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Caminhos de Buda

SÍMBOLOS

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GLOSSÁRIO

Algumas palavras utilizadas neste webdocumentário estão em Sânscrito, uma língua literária clássica da antiga Índia. Aqui neste glossário separamos traduções e definições para você tirar suas dúvidas e ficar ainda mais por dentro do budismo.

 

Bodhisattva       (Aquele que se empenha para alcançar a Iluminação):

Termo originalmente utilizado para se referir a Gautama Siddharta, quando ele ainda não havia alcançado a Iluminação. Depois, com o surgimento do budismo mahayana, este nome passou a designar todos aqueles que se esforçavam em atingir o estado de um Buda (a perfeita sabedoria). Com o tempo, receberam também essa denominação aqueles que tentavam conduzir os outros ao reino de Buda por meio de sua grande compaixão, enquanto eles próprios buscavam este mesmo objetivo.

 

 

Dharma         (A verdadeira Doutrina):

São os ensinamentos de Buda, O Iluminado. Há três tipos de cânones nestes preceitos: Sutras, que é o principal Dharma ensinado pelo próprio Buda; Vinayas, código de disciplina dos monges transmitidos por Buda; e Abhidharmas, que são comentários e discussões sobre os Sutras e Binayas feitos pelos sábios de épocas posteriores. Estes três tipos de cânones constituem aquilo que se chama de Tripitaka.

 

 

Kadampa:

Aquele que pratica os ensinamentos de Buda de acordo com as instruções de Akisha. “Ka” significa “palavra” e refere-se aos ensinamentos de Buda e “dam” se refere às instruções especiais fornecidas por Atisha, o Lamrim, ou “As etapas do caminho à iluminação”

 

 

Karma       (Ações):

Originalmente, Karma significava ‘ações’. Mas, com o tempo, passou a ser considerado como uma espécie de força resultante dos atos perpetrados no passado. Isto é, cada um de nossos atos resulta, dependendo da sua natura, no bem ou no mal, em sofrimento ou prazer, influenciando poderosamente nossas vidas futuras. Acredita-se que a força potencial das boas ações, quando reiteradas, e da benevolência, quando acumulada, exercerá uma benéfica influência sobre nossas vidas futuras. Este conceito abrange três tipos de ações: física, oral e a mental.

 

 

Mahayana         (O Grande Veículo):

No decorrer da história do budismo, apareceram duas principais correntes de pensamento: Mahayana e Theravada (ou Hinayana). O budismo mahayana espalhou-se pelo Tibete, China, Coréia, Japão, etc., enquanto o budismo theravada (Veículo menor) difundiu-se por Burma, Sri Lanka (Ceilão), Tailândia, etc. O termo mahayna significa “Grande Veículo”, e esse budismo considera todos os seres sofrendo neste mundo de nascimento e morte, e pode conduzir a todos, sem qualquer discriminação, à Iluminação.

 

 

Nirvana          (A Perfeita Tranquilidade):

É o estado a que se chega, quando, através das práticas e meditação baseadas na Sabedoria Correta, extinguem-se completamente toda a corrupção e paixão mundanas. Aqueles que conseguiram atingir esse estado são chamados Budas. Gautama Siddharta atingiu esse estado e se tornou um Buda, aos 35 anos de idade. Entretanto, acredita-se agora que tenha alcançado tal estado de perfeita tranquilidade, somente após sua morte, pois algum resíduo da corrução humana sempre existe, enquanto existir o corpo físico.

 

 

Paramita          (Passar para a outra margem):

“Passar para a outra margem” significa alcançar a Terra de Buda, por meio da prática de várias disciplinas budistas. Para se transpor este mundo de nascimento e morte e atingir o mundo da Iluminação, usa-se comumente, a prática destas seis disciplinas: Caridade, Moralidade, Paciência, Diligência, Concentração e Correto Julgamento (ou Sabedoria).

 

 

Sutra          (Escrituras sagradas):

Os sutras são os tratados em que se acham registrados os ensinamentos de Buda. Este termo, originalmente, significava “linha”, com a qual, selecionando-se os assuntos, elaborava-se compêndio, “fazendo-a passar” por uma vasta quantidade de estudos em religião ou ciência. É uma das partas do Tripitaka.

 

 

Theravada       (ou Hinayana – Os patriarcas anciãos):

A escola meridional do Budismo é geralmente conhecida com a derivação Theravada. “Thera” significa os anciãos. Esta é a escola dos mais velhos que, historicamente, foi um grupo de monges conservadores que advogavam a estreita lealdade aos preceitos, opondo-se a outro grupo de monges mais liberais que progressistas (cujas ideias formaram o pensamento mahayana, característica da escola do norte). Estas tendências oposicionistas, na seita do budismo, tiveram início em tempos remotos, poucos séculos depois da morte de Buda, quando Mahadeva, um monge progressista, insistiu sobre a livre interpretação dos sutras, de acordo com as cinco categorias de preceitos budistas. Isto provocou a cisão entre Theravada e Mahasamghika, que constitui a origem do posterior budismo mahayana.

 

 

 

FONTE: KYOKAI, Bukkyo Dendo. A Fraternidade: A Doutrina de Buda. Minato-ku, Toquio, Japão: EDIOURO, 1966. 

© 2015 por alunos do 3º ano de Jornalismo da PUC-Campinas

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